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  TENDÊNCIAS DE MERCADO
 
Nesta edição, acadêmicos de Publicidade e Propaganda discutem sobre ferramentas do Google e aplicativos (Apps), com destaque para o QR Code.

 

 
                                                                                                                    O poder do Google na influência do consumo                                                                                                            Luciana Rambaldi Gonçalves Rodrigues e
Natália Denobre Santos Trofino
 
 
 
     Uma recente e polêmica afirmação dos advogados do Google Inc. ao Tribunal Federal Distrital dos Estados Unidos levanta uma reflexão sobre o poder das ferramentas do Google na decisão de consumo: “Os usuários do Gmail não podem ter uma expectativa razoável de que a confidencialidade de seus e-mails seja respeitada”.
 
   São mais de 50 aplicativos, ferramentas e plataformas publicitárias do Google que acessam as informações dos usuários diariamente. Com isso, o site de busca mais popular do mundo possui o controle da informação, ou seja, se apodera de todos os dados pesquisados pelo internauta, sejam eles confidenciais ou não. Entre as ferramentas mais conhecidas estão Google Ad Words, Google Ad Sense, e Google Analytcs, algumas pelas quais as organizações anunciam e têm um controle sobre o interesse dos usuários. O mesmo acontece com o uso do Gmail e do YouTube.
 
   Na publicidade, o Google é um canal de extrema importância para que os anúncios atinjam seus respectivos públicos. As mensagens publicitárias são “personalizadas” de acordo com as buscas e acessos realizados pelos internautas. Este processo se deve ao rastreamento (cookies) que são feitos de todos os usuários, muitas vezes, sem o conhecimento deles.
 
     Segundo matéria divulgada no site de notícias Estadão, o diretor do Consumer Watchdog (grupo de defesa do consumidor), John Simpson, aponta que "enviar um e-mail equivale a entregar uma carta à agência do Correio. Eu tenho a expectativa de que o Correio envie a carta ao endereço do destinatário que está escrito no envelope. Não que o Correio abra e leia a carta".
 
    Não existe uma forma de estar imune, a menos que os serviços do Google, que estão em toda parte, deixem de ser utilizados. Não desfrutar do Google, hoje, é o mesmo que não usar a Internet: um ato inconcebível para uma geração que está 24 horas conectada de múltiplas formas. 
 
     É importante pensar os dois lados da moeda. É por meio destes anúncios que o público conhece determinada empresa, produto ou serviço e se torna consumidor. Para a publicidade, o rastreamento do Google é uma poderosa ferramenta para se chegar ao público desejado. Porém, onde fica a privacidade do usuário?
 
   Alguns internautas afirmam que, como é inevitável receber mensagens publicitárias no ciberespaço, preferem que sejam pelo menos sobre assuntos pelos quais têm um pouco de interesse. A opinião é dividida para outro grupo de usuários, que afirma detestar receber esses anúncios, independentemente do assunto, mas não têm outra opção.
 
   Assim, é necessário estar atento aos tipos de sites e conteúdos acessados diariamente. A partir da declaração dos advogados, conclui-se que é praticamente impossível esperar privacidade ou sigilo daquilo que o próprio usuário torna público ou compartilha com alguém.
 
                                                                                                                                                   A revolução dos Aplicativos
                                                                                                                                                        Caroline Andréa da Silva,
                                                                                                                                                        Caroline Christimas de Morais,
                                                                                                                                                        Edna Mariana Soares,
                                                                                                                                                        Éverson Luís e Lidiane Chagas
 

 

 

 
                                                                                                                                                       
   A publicidade se reinventa a cada dia por meio de novas ferramentas e tecnologias, tanto na produção de conteúdo quanto na forma de sensibilizar o público alvo. A necessidade de criar um elo entre marca e consumidor faz com que os aplicativos se tornem um meio de interagir e conhecer melhor os hábitos de consumo e as necessidades das pessoas.
 
   Existem vários tipos de aplicativos específicos para computadores, celulares e tablets. As funções e a forma de interagir com os usuários também variam muito de acordo com o objetivo a que se destinam. São jogos, chats, redes sociais ou mesmo janelas dentro de sites que direcionam os usuários para o ambiente dos aplicativos.
 
   No meio publicitário essa ferramenta já virou sucesso e tende a crescer ainda mais devido ao seu poder de encantamento e a boa aceitação que o mercado aponta. É uma forma atraente de estimular o consumo, colocar o consumidor em contato com os produtos e criar uma familiaridade entre eles. As marcas tem pensado cada vez mais em ultrapassar o convencional e apostado nessa nova forma de conhecer e interagir com o seu público.
 
  Em pesquisa realizada pela JiWired sobre a utilização de dispositivos móveis, constatou-se que a publicidade por meio de aplicativos é eficaz e bem aceita devido ao seu caráter informal. Por ser uma estratégia que não evidencia o objetivo final que é induzir o usuário ao consumo, a aceitação das pessoas é muito maior do que em relação às propagandas tradicionais.
 
   A pesquisa aponta que dos usuários de smartphones, 52% interagiu com algum anúncio em um aplicativo e 18% realizou uma compra a partir de um anúncio dentro de um aplicativo. Outros números interessantes mostram que 53% dos usuários disseram estar dispostos a partilhar a sua localização para receber anúncios mais relevantes. O relatório ainda mostra que mais de 40% dos entrevistados gastam mais de uma hora por dia utilizando aplicativos, sendo o Facebook o mais acessado.Sabendo dessa disponibilidade do público em consumir por meio dos aplicativos, o mercado se prepara para oferecer conteúdos cada vez mais criativos e que despertem nas pessoas o desejo de compra. Esse novo perfil de consumidor também gosta de se sentir “especial”, por isso, os aplicativos que buscam informações pessoais, reúnem características individuais e oferecem produtos e serviços de acordo com cada pessoa, fazem tanto sucesso.
 
  O consumo está ligado também a questões emocionais, por isso, todo o esforço em conhecer as particularidades do público é muito útil e até necessário em tempos de concorrência e qualidade em termos de produtos e serviços. Nesse aspecto, os aplicativos exercem brilhantemente seu papel de intermediadores entre marca e consumidor, pois, criam uma relação direta entre eles e tem a possibilidade de conhecê-lo mais a fundo.
 
                                                                                                                                                   
 
                                                                                                                                                  QR Code: a tecnologia do momento
                                                                                                                                                            André Pereira Barros Laraia,
                                                                                                                                                            Estéfano Sagiorato,
                                                                                                                                                            Glauber Ribeiro de Souza,
                                                                                                                                                            Leandro Fleming e Lucas Vilela
 
  O QR Code surgiu no Japão em 1997 e só foi disponibilizado para uso em 1999, mais antigo do que muitas redes sociais o QR ainda não faz tanto sucesso no Brasil como faz em outros países como os EUA. O QR Code funciona a partir de transferência de dados que são lidos por câmeras fotográficas aliadas a aplicativos de celular ou tablets, ele pode ser aplicada a uma gama de mídias, como a mídia impressa, TV e internet.
 
  O QR Code não obteve ainda uma popularização no Brasil por conta do país não ter tantos usuários de smartphone como no Japão, esse aparelho permite a leitura do QR de forma possa haver a transferência de dados para acessar seu link. Existem hoje em dia muitos programas que formulam de graça o QR Code, basta adicionar o link no programa e ele formula um novo QR.
 
  No momento em que a classe C começar a usar mais o modelo smartphone, que será divulgado por empresas de grande porte como: supermercados, farmácias e shoppings populares, o QR Code será facilmente disseminado em todo o Brasil. A utilização e o êxito do código para uma campanha de descontos de uma loja grande, torná-lo-ia muito mais confiável, levando a utilização do código por concorrentes e até empresas de setores diferentes.
 
  As mídias sociais conseguiram entrar no Brasil com facilidade por culpa dos meios publicitários, que incluíam no cotidiano das pessoas formas de acessibilidade, o mesmo deverá acontecer com o QR. No Brasil a primeira peça publicitária que inclui o QR Code foi lançada pela empresa Fast Shop em 2007. No mundo, foram lançadas diversas campanhas que incluíam o código de forma muito criativa, é o caso da cerveja Guinness uma cerveja Irlandesa, uma agência de publicidade estampou o QR Code em copos de vidro que quando ficassem cheios os códigos seria visualizado, isto estimulou o consumidor a utilizar o leitor que mandava como link para o site da cerveja.
 
  Algumas empresas foram ainda mais além, como os restaurantes da rede Emart sul coreana de supermercados que constataram através de uma pesquisa que no horário de almoço seus restaurantes estavam com vendas em baixa, a proposta para solucionar esse problema foi utilizar peças 3D nas ruas de Seul, em locais de grande circulação, que continham o código QR, esse código só ficava aceso no horário de almoço, quando as vendas estavam em baixa, quando o consumidor passava seu leitor no código ele recebia descontos no restaurante e poderia pedir seu almoço pelo próprio smartphone, o resultado foi o aumento de 25% nas vendas do restaurante. Atualmente no Brasil o uso do QR tem condições de crescer ainda mais, principalmente com a Copa do Mundo, que já tem em sua programação o uso do QR code registrado, ele deverá ser útil para estrangeiros ou indivíduos de outro estado que não tem as informações necessárias para chegar aos jogos nos estádios.
 
  Mais uma ferramenta publicitária fica registrada em nosso meio social, de forma que facilite a vida do ser humano, com esse tipo de mídia as informações correrão de forma mais rápida e será cada vez mais acessível a classes mais baixas.
 
 
Referências: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/celulares_e_telefonia/o_que_e_qr_code
http://pt.wikipedia.org/wiki/Código_QR
http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/6-campanhas-de-marketing-para-inspirar-empreendedores
http://noticiasenegocios.com.br/2011/09/artigo-qr-code-no-brasil-popularizacao-do-que-ja-foi-tendencia/
 
                                                                                                                                                 
 
                                                                                                                                                         QR como ferramenta de Marketing
 
                                                                                                                                                          Camilla Ingrid dos Santos Paes,
                                                                                                                                                          Fernanda Ribeiro Mendonça,
                                                                                                                                                          Priscila Marques Pereira e
                                                                                                                                                          Regiane Silva Bernardes
 
  O Quick Response Code (QR Code) é um código para leitura pelo celular através de um ‘escaneamento’ e vem aparecendo cada vez mais em anúncios de revistas, campanhas publicitárias, sites e outdoors. O acesso à internet, direcionamento de links e as diversas possibilidades do aplicativo para dispositivos móveis estimulam as empresas a investirem nessa ferramenta.
 
  O código QR code possui uma funcionalidade peculiar e empresas já estão apostando para atrair ainda mais clientes para suas lojas, fan pages, sites, marcas, produtos e serviços. Com isso, é possível criar campanhas que possam ter continuidade e ser ampliadas no ambiente virtual.
 
 O código vem sendo aplicado em diversas áreas, sendo mais visível e constante em anúncios publicitários. QR Code é considerado por alguns profissionais de marketing uma estratégia inovadora para auxiliar na fidelização do cliente e repassar informações relevantes e exclusivas sobre marcas. As melhores campanhas passaram a valorizar canais alternativos para chegar até o cliente e a busca por interatividade.
 
 Outra característica a positiva é integração de várias mídias com o objetivo de fazer a marca participar da vida do consumidor, a partir do momento que transfere conteúdos de relevância e promove uma interação espontânea. Além da informação visual imediata, com o código as pessoas conseguem acessar informações exclusivas, como participar de promoções, fotos ou músicas. Vale ressaltar que qualquer ação de marketing deve estar alinhada a uma estratégia de comunicação.
 
 
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